A professora Ana Célia Rosa foi uma das feridas no ataques a faca de um aluno na Escola Estadual Thomazia Montoro, na Vila Sônia, Zona Oeste da capital paulista. Classificada pelos colegas como uma profissional “parceira dos alunos e dedicada”, nasceu em Pouso Alegre e pertence à conhecida, tradicional e respeitada família Rosa.
Tendo mudado ainda criança para São Paulo, Ana Célia Rosa mantém vínculo com sua família pousoalegrense participando do grupo familiar pelo WhatsApp. Chocados, os parentes estão fazendo uma corrente de orações para o pronto restabelecimento físico e mental da professora.
Ana Célia Rosa passou por uma cirurgia no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, ao longo de segunda-feira, após ter sofrido ataques à faca de um aluno na Escola Estadual Thomazia Montoro, na Vila Sônia, Zona Oeste da capital paulista. É ela que está no vídeo de blusa amarela tentando se defender do agressor. Ela teve ferimentos na cabeça, pescoço, braços e pernas e só foi salva pela atitude heroica de outras duas professoras que seguraram o estudante.
Sua sobrinha, Estefânia Rosa, contou que a tia já foi encaminhada ao quarto e está bem. Apesar de numerosas lesões, as facadas não atingiram tendões nem áreas críticas. Estefâni revelou que Ana está falante e até sorriu quando a viu. Está, contudo, muito abalada com o ocorrido e lamenta a morte de sua colega Elisabeth Tenreiro, de 71 anos.
Ana chegou ao “Thomazia” (como os vizinhos chamam a escola) há poucos anos, justamente porque a instituição começou a fazer parte do Programa de Ensino Integral (PEI). Antes de lecionar na instituição, ela passou por outro colégio dos arredores, a Escola Estadual Senador Adolfo Gordo, com alunos dos ensinos fundamental e médio.
“É uma pessoa sempre pronta para ajudar e muito paciente”, atestam colegas. “Foi uma surpresa ela ter sido atacada pois ela sempre foi uma professora muito querida”. Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde informou que Ana Célia Rosa fez sutura dos ferimentos em cirurgia e “está estável”.
