
A Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Pouso Alegre participou de uma oficina promovida pelo Ministério da Saúde (MS) entre os dias 14 e 18 de outubro de 2024, com o objetivo de fortalecer a estratégia de microplanejamento e vigilância contra a febre amarela. A oficina focou em áreas como Vigilância (Primatas/Vetores/Arboviroses), Atenção Primária à Saúde (APS) e Imunização, e visou intensificar as ações de vigilância e vacinação como preparação para o período de maior risco da doença.
A capacitação incluiu dois treinamentos simultâneos: um sobre a vigilância da febre amarela, com ênfase na vigilância de primatas não-humanos, e outro sobre o microplanejamento para a intensificação da vacinação nas regiões mais afetadas de Minas Gerais e São Paulo.
Patrícia Coutinho Silva, coordenadora do Núcleo de Vigilância Epidemiológica (Nuvepi) da SRS Pouso Alegre, destacou a importância da formação de multiplicadores regionais e municipais para aplicar o microplanejamento e fortalecer a vigilância epidemiológica e entomológica. Além dos servidores do Nuvepi, profissionais da Atenção Primária à Saúde também participaram da oficina.
Ana Catarina de Araújo, do Ministério da Saúde, ressaltou a necessidade de intensificar a vacinação antes do início do período de sazonalidade da febre amarela, que ocorre em dezembro, para prevenir uma maior circulação do vírus. A capacitação teve como objetivo não apenas promover a vacinação, mas também aprimorar a vigilância epidemiológica da doença.
Representantes de diversos municípios da área de atuação da SRS Pouso Alegre participaram do evento, incluindo Andradas, Caldas, Camanducaia, Ibitiúra de Minas, Inconfidentes, Ipuiuna, Itapeva, Jacutinga, Munhoz, Ouro Fino, Senador Amaral, Toledo, Bueno Brandão, Extrema, Monte Sião, Santa Rita de Caldas e Poços de Caldas.
A febre amarela é uma doença viral grave, transmitida ao homem e primatas não-humanos por mosquitos infectados, como o Haemagogus e o Aedes aegypti. A doença possui maior incidência entre os meses de dezembro e maio, devido ao aumento das chuvas e à proliferação dos mosquitos. A vacinação é a principal forma de prevenção, e o Brasil segue as recomendações da OMS, oferecendo uma dose única da vacina para toda a vida, com reforço em casos específicos.



