Do Sul de Minas para novos voos: Wolf Fechus lança “Pégaso” e vive nova fase na música

Arte Destaque Entretenimento Notícias
Artista do Sul de Minas, Wolf Fechus apresenta o projeto Pégaso e marca uma nova fase da carreira com identidade, liberdade e música autoral
Se preferir, ouça este conteúdo:

O artista sul-mineiro Wolf Fechus, natural de Pouso Alegre, está pronto para novos voos. Seu mais recente projeto, “Pégaso”, marca uma virada na carreira, celebrando o fim da graduação em canto popular e o início de uma fase mais autoral, madura e livre.

A relação de Wolf com a música começou cedo. Aos 9 anos, ele já estava nos palcos ao lado do pai, o cantor Wolf Borges. Aos 12, lançou o EP “Dia Asterisco” (2015), trabalho que abriu caminho para seu reconhecimento na cena musical do Sul de Minas.

Entre 2017 e 2019, Wolf mergulhou no teatro musical, participando de montagens como A Era do Rock, A Bela e a Fera e O Rei Leão, com apresentações em São Paulo e Poços de Caldas. No mesmo período, lançou singles como Sunlight, Indecisão e Decored Verses, ampliando sua identidade artística.

De 2022 a 2025, o cantor se formou em Canto Popular pela Faculdade Santa Marcelina (FASM), em São Paulo. Em 2023, apresentou o álbum “Meu Segredo”, que ganhou destaque com a faixa Luz Guia, ultrapassando fronteiras e chegando a ouvintes da Europa, América do Norte e Ásia.

Som autoral, parcerias e identidade

O EP “Fechus”, com produção de Deivid Santos, reforçou essa fase criativa. Com cinco faixas, o trabalho mistura pop, MPB contemporânea e influências da música mineira, trazendo letras sobre autoconhecimento, afeto e coragem de ser quem se é. O projeto reúne participações de Simone Guimarães, Skato, Iza Molinari e Eduardo Sueitt.

Em 2025, Wolf também lançou o show “Novo Tempo Azul”, ao lado da cantora Bebel Prieto, e apresentou ao público “Pégaso”, projeto que ganha forma agora e terá novos lançamentos ao longo de 2026.

Um palco para voar

O espetáculo Pégaso, apresentado no Teatro Laura Abrahão, transformou o espaço em um ponto de encontro entre passado, presente e futuro. No repertório, músicas de Milton Nascimento, composições de Wolf Borges e canções autorais de Wolf se misturaram em uma apresentação direta, intensa e cheia de personalidade.

A banda — Samuel Yoshida (violão e guitarra), Ma Vettore (baixo), Yasmin Monique (percussão) e Nalu Gramani (vocais) — sustentou a energia do show. O visual, com maquiagem assinada por Lu Zylberman e referências em David Bowie, completou a atmosfera artística da noite.

Mais do que um espetáculo, Pégaso simboliza um recomeço. Um projeto que mostra um artista pronto para ocupar novos espaços, experimentar sons e voar mais alto, sem perder suas raízes.