SRS Pouso Alegre emite alerta sobre febre amarela para municípios
A Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Pouso Alegre realizou uma reunião na quarta-feira, 28 de agosto, para discutir a febre amarela e orientar os municípios sobre o alerta epidemiológico. A reunião foi motivada pela recente detecção do vírus da febre amarela em Primatas Não Humanos (PNH) em três cidades da macrorregião do Extremo Sul (Bueno Brandão, Extrema e Santa Rita de Caldas), além do registro de Monte Sião como Local Provável de Infecção (LPI) de um caso fatal ocorrido em Águas de Lindóia, São Paulo, indicando a circulação ativa do vírus na região.
Durante o encontro, a superintendente regional de Saúde de Pouso Alegre, Adriana Ferreira, destacou a situação epidemiológica atual na macrorregião do Extremo Sul de Minas. Foram discutidos temas como o ciclo de transmissão da doença, critérios de diagnóstico, o impacto das epidemias de 2016/2017 e 2017/2018, além da atualização da situação epidemiológica em Minas Gerais, com foco especial na SRS Pouso Alegre. Também foram abordadas a Vigilância das Epizootias, o fortalecimento das ações de prevenção, a importância da vacinação, e o papel crucial da Atenção Primária à Saúde (APS) na divulgação de informações e na busca ativa por não vacinados.
Larissa Norte, referência técnica em febre amarela da SRS Pouso Alegre, ressaltou a importância de atualizar os municípios sobre a situação epidemiológica para que as informações sejam amplamente disseminadas entre profissionais de saúde e a população. “Com o fortalecimento das ações e o aumento da cobertura vacinal, esperamos reduzir o risco de casos humanos em nossa região”, afirmou.
Sandrelha da Rocha, enfermeira da Vigilância Epidemiológica de Itapeva, destacou a importância do encontro para o aprendizado e a troca de experiências, essencial para o alinhamento das ações preventivas nos municípios.
No ciclo 2023/2024, o vírus foi detectado em Primatas Não Humanos (PNH) em três municípios do Extremo Sul (Bueno Brandão, Extrema e Santa Rita de Caldas), além de Monte Sião, onde foi identificado o provável local de infecção de um caso fatal em Águas de Lindóia/SP, confirmando a circulação ativa do vírus na região.