31º Grito dos Excluídos em Pouso Alegre reuniu movimentos sociais, igreja e defende democracia e meio ambiente

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A Comissão Vida Plena da Arquidiocese de Pouso Alegre marcou presença no 31º Grito dos Excluídos e Excluídas, realizado no último dia 7 de setembro, no Centro de Pouso Alegre, sul de Minas. O ato, de alcance nacional, reuniu movimentos sociais e sindicais na Praça Senador José Bento, em frente à Catedral Metropolitana.

Com o lema “Cuidar da Casa Comum e da Democracia é luta de todo dia”, a mobilização destacou as crises climáticas e sociais que afetam o planeta, reforçando a necessidade da defesa da democracia e do cuidado com o meio ambiente. Segundo os organizadores, o Grito tem como propósito dar voz aos marginalizados e denunciar injustiças sociais que permanecem invisíveis no cotidiano.

Plebiscito popular

Uma das ações desta edição foi a coleta de votos para o Plebiscito Popular 2025, que está sendo realizado em todo o país. A consulta nacional busca ouvir a população sobre temas como a redução da jornada de trabalho, o fim da escala 6×1 e a criação de um imposto sobre grandes fortunas.

O movimento

Criado em 1995, o Grito dos Excluídos e Excluídas acontece todos os anos no dia 7 de setembro, como contraponto ao Grito da Independência. A data foi escolhida para dar visibilidade aos “gritos ocultos e silenciados” que emergem das periferias, do campo e de diferentes segmentos sociais.

A iniciativa surgiu a partir da Campanha da Fraternidade de 1995, cujo tema foi “Fraternidade e Excluídos” e lema “Eras tu, Senhor?”. Desde então, o movimento é organizado por igrejas, sindicatos, pastorais sociais e entidades comprometidas com a luta por justiça social, reunindo participantes de diferentes áreas da sociedade.

Com informações de Éder Couto e Carlos Antônio de Souza/Comissão Vida Plena. Fotos: Comissão Vida Plena/Arquidiocese de Pouso Alegre